SÃO FRANCISCO DE CANINDÉ
Por LUIZ GONZAGA
Eu vi terra fumaçar
Vi graveto estalando o Sol
Eu vi o rio virar
Um deserto de pedra e pó.
A noite se avermelhou
De tão quente o céu e o chão
Meu povo se encomendou
Esperando o fim do sertão.
Dê um jeito, meu São Francisco
Foi assim que pedi com fé
De repente choveu bonito
O rio encheu de fazer maré.
Só pode mesmo julgar
Que não é exagero meu
Pessoa de boa fé
Ou então quem por lá viveu.
É triste se acompanhar
O sertão secar e morrer
Compensa a graça de Deus
O milagre do renascer.
Obrigado, meu São Francisco
Louvo a Deus sua sagração
Tenha sempre a seu cuidado
O povo humilde do meu sertão.
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