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Mostrando postagens com o rótulo Consciência
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  A DIFERENÇA ENTRE INSTRUÇÃO E EDUCAÇÃO Por JORGE ESCHRIQUI Instruir é capacitar e habilitar tecnicamente o indivíduo para a aquisição de certos conhecimentos que o possibilitem a realização de certas tarefas. Quando uma escola ou um curso pré-vestibular treina o aluno através da repetição contínua de vários exercícios sobre um conteúdo ou da aplicação de simulados para que seja aprovado em uma prova de avaliação do rendimento ou de vestibular e ENEM, está o adestrando para manter um certo ritmo e estilo de estudo com objetivos imediatos. Trata-se de um modelo pedagógico que não busca a construção de um conhecimento crítico e reflexivo, no qual o aluno também participe como agente ativo no processo de ensino e aprendizagem, uma vez que o objetivo não é este. O objetivo central da instrução neste caso é somente a aquisição imediata e momentânea de conhecimentos em diversas disciplinas com o fim de que o estudante seja aprovados. Uma vez aprovado, poderá o aluno descarta...
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  MINHA CONDIÇÃO HUMANA Por ALBERT EINSTEIN Minha condição humana me fascina. Conheço o limite de minha existência e ignoro por que estou nesta terra, mas às vezes o pressinto. Pela experiência cotidiana concreta e intuitiva, eu me descubro vivo para alguns homens, porque o sorriso e a felicidade deles me condicionam inteiramente, mas ainda para outros que por acaso, descobri terem emoções semelhantes às minhas. E cada dia, milhares de vezes, sinto minha vida - corpo e alma - integralmente tributária do trabalho dos vivos e dos mortos. Gostaria de dar tanto quanto recebo e não paro de receber. Mas depois experimento o sentimento satisfeito de minha solidão e quase demonstro má consciência ao exigir ainda alguma coisa de outrem. Vejo os homens se diferenciarem pelas classes sociais e sei que nada as justifica a não ser pela violência. Sonho ser acessível e desejável para todos uma vida simples e natural, de corpo e de espírito. Recuso-me a crer na liberdade e nest...
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  RABELAIS E A EDUCAÇÃO RENASCENTISTA: "CIÊNCIA SEM CONSCIÊNCIA É A RUÍNA DA ALMA" A produção intelectual do Renascimento, seja na literatura ou filosofia, demonstra o interesse em superar as contradições entre o pensamento religioso medieval e o anseio de secularização da burguesia. No contexto de crítica à tradição escolástica, também a educação procura bases naturais, não-religiosas, a fim de se tornar instrumento pedagógico adequado para a difusão dos valores burgueses. Nem sempre alcançado nas escolas, esse ideal é defendido com vigor na obra de literatos, filósofos e pedagogos. Embora seja grande a produção intelectual na Renascença, ainda não há propriamente uma filosofia da educação como sistema de pensamento coerente e organizado. O que há são muitos esboços de teoria da educação, fragmentos de reflexão pedagógica como parte de uma produção filosófica mais ampla. François Rabelais (1494-1553), frade beneditino e médico francês, representa a corrente enciclop...