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INFÂNCIA ROUBADA* - CRIANÇAS PRESAS, TORTURADAS E EXILADAS DURANTE A DITADURA CIVIL MILITAR: OS FICHADOS COMO "MINITERRORISTAS" PELA REPRESSÃO (Fatos históricos sobre o regime militar no Brasil de 1964 a 1985 que não devem ser esquecidos) Por Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva” A Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva” tem um site com o relatório completo, arquivos com imagens, vídeos, áudios e mapas e fichas de mortos e desaparecidos durante a Ditadura Militar brasileira. Todo o conteúdo está publicado com licença livre com reprodução permitida até para fins comerciais, desde que citada a fonte. (1) Cacá, de um ano e sete meses, foi preso em casa com a babá e sofreu agressões dos policiais. Com 5 anos era chamado de terroristas pelos colegas de escola, desenvolveu fobia social, nunca pode trabalhar e se suicidou aos 40 anos: "Numa manhã de fevereiro de 1974, meu filho Cacá, de um ano e sete meses, foi preso em no...
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  CANÇÃO DA DESPEDIDA: O ATO INSTITUCIONAL N.º 5 DE 1968 E O EXÍLIO DE GERALDO VANDRÉ (Histórias sobre a Ditadura Militar de 1964 a 1985 e a Música Popular no Brasil que não devem ser esquecidas...) Por Dalva Silveira (Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais - PUC-SP) Poucos sentiram tão fortemente o peso da ditadura militar como Geraldo Vandré. E a maior responsável por isso foi sua canção "Pra não dizer que não falei de flores", ou "Caminhando", apresentada no III Festival Internacional da Canção, no dia 29 de setembro de 1968. A canção ficou em segundo lugar (perdeu para Sabiá, de Chico e Tom Jobim, que receberam a maior vaia de suas vidas), mas foi cantada e recantada pelo público e chamada como a "Marselhesa Brasileira". O certo é que, após o sucesso estrondoso de "Caminhando"', um verdadeiro hino contra a ditadura, a vida de Vandré tornou-se um martírio. Para se ter uma ideia, Zuenir Ventura faz uma referência a um a...