Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Defesa da Democracia
Imagem
SEMPRE SEREMOS DEMOCRACIA, DIREITOS HUMANOS E PAZ. JAMAIS DITADURA, VIOLAÇÃO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS E VIOLÊNCIA! (Reflexão: O que pode representar o Oscar como Melhor Filme Internacional de "Ainda estou aqui"?) Por MARGARIDA GENEVOIS* (Membro-fundadora da Rede Brasileira de Educação e Direitos Humanos e da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo. Recebeu o Prêmio USP de Direitos Humanos) Muitas vezes me perguntei onde começa o mérito de nossas ações. Somos o resultado de tantos fatores: hereditários, genéticos, circunstanciais, do acaso ou sorte que nos coloca num dado momento em determinado lugar, dos encontros e pessoas que cruzam nosso caminho. Há momentos vividos que marcam profundamente nossas vidas. São intensos e plenos de significados, adquirem o aspecto de uma graça, e continuam reverberando em outros tempos de nossa vivência. Um sentido profundo em minha vida é ver a responsabilidade que temos uns para com os outros e como às vezes pode...
Imagem
CREIO NA FORÇA DAS IDEIAS E NO DIÁLOGO, CREIO NO REGIME DEMOCRÁTICO*: DISCURSO DE CRÍTICA AO GOVERNO DE COSTA E SILVA ÀS VÉSPERAS DO ATO INSTITUCIONAL N.º 5 (Fatos e personagens históricos do Regime Militar Brasileiro de 1964-1985) Em setembro de 1968, o deputado Márcio Moreira Alves chamou o Exército de "valhacouto de torturadores". O congressista estava indignado com as violências cometidas durante a invasão da Universidade de Brasília (UnB), e falava com propriedade, pois tinha acompanhado a questão das torturas no Nordeste e a atitude complacente da Missão Geisel (1964), episódio que rendeu um dos primeiros livros sobre o tema no Brasil. O Exército se declarou ofendido, e o governo pediu que o deputado fosse licenciado para ser processado. A Câmara dos Deputados negou a licença do deputado, por 216 votos contra 141. Até parte da Aliança Renovadora Nacional (ARENA), partido oficial, votou contra o governo. Até a votação, os debates na Casa foram intensos, e o discurs...