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Mostrando postagens com o rótulo Princípios
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  PRINCÍPIOS E LEGISLAÇÃO QUE REGEM A EDUCAÇÃO INCLUSIVA Por JORGE ESCHRIQUI Partindo-se dos princípios de igualdade de oportunidade, educação para todos, acesso e permanência na escola, é inquestionável a necessidade da ampliação das condições para a escolarização de uma grande parcela da população, incluindo-se nesta os alunos considerados portadores de necessidades especiais. A legislação atual utiliza o termo “deficiência”, embora eu o considere um tanto estigmatizador. A expressão "pessoa com deficiência" transmite a ideia de um indivíduo que está com "defeito", fora dos parâmetros "normais" de funcionamento físico e/ou mental do organismo, ou seja, cria uma rotulação. Por outro lado, a concepção de "portador de necessidades especiais" parece-me dar uma ideia de um alguém que possui limitações e que demanda algum tipo de atenção e assistência, embora isto não implique em rótulos que justifiquem empecilhos ou impedimentos a uma convivê...
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  A articulação entre o sistema de ensino brasileiro e o Plano Nacional de Educação Por JORGE ESCHRIQUI O sistema educacional brasileiro organiza-se nas seguintes instâncias: federal, estaduais e municipais. Tais instâncias relacionam-se de modo que haja uma integração de normas, objetivos e finalidades comuns para a educação brasileira. O Plano Nacional de Educação possui as diretrizes, metas e estratégias que devem nortear as ações educacionais do país, enfatizando-se neste documento as iniciativas de coordenação e compartilhamento de responsabilidades entre os sistemas federal, estaduais e municipais com a finalidade de melhorar consideravelmente a qualidade da educação no Brasil. Entre os meios encontrados pelo PNE para se garantir o engajamento e a ação coordenada entre os entes federativos na área educacional está a obrigação por parte de Estados e Municípios da elaboração de um planejamento regional alinhado às metas predefinidas pelo plano, levando-se em consideraç...
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  TEMPO DE COMPLACÊNCIA E DE ACOMODAÇÃO Por DARCY RIBEIRO (Montes Claros-MG, 1922 – Brasília-DF, 1997. Antropólogo, historiador, sociólogo escritor e político, conhecido por seu foco em relação aos indígenas e à educação no país). Vivemos um tempo de complacência e de acomodação. Mesmo os princípios democráticos mais elementares em que se assenta o regime republicano são esquecidos e negados exatamente por aqueles que mais deviam cuidar de sua inteireza. Difundiu-se em todas as esferas influentes do país, aquelas que mais pesam na tomada de decisões administrativas, legislativas e mesmo judiciárias, uma verdadeira ojeriza às questões de princípio. Assim, quem quer que se disponha a exigir coerência doutrinária nos atos públicos ou o exame das questões públicas à luz de princípios meridianamente expressos na Constituição, depara com um círculo fechado de estranheza e até de perplexidade. É como se tudo devesse ser decidido, por uma questão de bom gosto e de bom tom, nos t...
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  DIFERENÇA ENTRE ÉTICA E MORAL São duas ciências de conhecimento que se diferenciam, embora tenham muitas interligações entre elas. A Moral se baseia em regras que fornecem uma certa previsão sobre os atos humanos. A Moral estabelece regras que devem ser assumidas pelo homem como uma maneira de garantia do seu bem viver. A Moral garante uma identidade entre pessoas que podem até não se conhecer, mas utilizam uma mesma referência de Moral entre elas. Por outro lado, a Ética é um estudo amplo do que é bem e do que é mal. O objetivo da Ética é buscar justificativas para o cumprimento das regras propostas pela Moral. É diferente da Moral, pois não estabelece regras. A reflexão sobre os atos humanos é que caracterizam o ser humano ético. Ter Ética é fazer a coisa certa com base no motivo certo. A noção de Ética é, portanto, muito ampla e inclui vários princípios básicos e transversais que são: (1) O da Integridade: devemos agir com base em princípios e valores e não em funç...
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PRINCÍPIOS, VALORES E VIRTUDES NA EDUCAÇÃO PARA O APRENDIZADO DO CONVÍVIO COLETIVO NO MUNDO ATUAL: Princípios são preceitos, leis ou pressupostos considerados universais que definem as regras pelas quais uma sociedade deve se orientar. Princípios são incontestáveis, pois, quando adotados não oferecem resistência alguma. Entende-se que a adoção desses princípios está em consonância com o pensamento da sociedade e vale tanto para a elaboração da constituição de um país quanto para acordos políticos entre as nações ou estatutos de condomínio. Os princípios se aplicam em todas as esferas (pessoal, profissional e social), podendo-se mencionar alguns exemplos: amor, felicidade, liberdade, paz e plenitude. Como cidadãos (pessoas e profissionais), esses princípios fazem parte da existência dos indivíduos e durante as suas vidas estes estarão lutando para torná-los inabaláveis. Tem-se direito a todos eles, contudo, por razões diversas, eles não surgem gratuitamente. A base dos princípios é c...