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SOBRE AS DIFERENÇAS ENTRE OS CONCEITOS DE UTOPIA E IDEOLOGIA: É POSSÍVEL PENSAR SOCIEDADES DEMOCRÁTICAS E MODERNAS SEM AS UTOPIAS? COMO REFLETIR O FUTURO DAS SOCIEDADES PARA ALÉM DAS IDEOLOGIAS? Por ANÍSIO SPÍNOLA TEIXEIRA (Caetité-Bahia, 12 de julho de 1900 - Rio de Janeiro, 11 de março de 1971. Jurista, intelectual, educador e escritor brasileiro). Temos, em relação ao mundo físico, aplicado corajosamente o método científico. Mas em relação à conduta própria do homem, conservamos os velhos métodos pré-científicos de simples condicionamento mecânico e irracional. Parece-me que as aludidas atitudes tiveram seu reflexo no pensamento geral da humanidade nos últimos cem anos. A primeira atitude gerou, além do desenvolvimento científico moderno, as grandes correntes de pensamento utópico em relação à organização social e econômica. A segunda atitude, supostamente realista, gerou os movimentos ideológicos, que sucederam ao pensamento utópico e, a meu ver, o deformaram e o tornaram s...
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O CURRÍCULO E OS INTERESSES ECONÔMICOS VINCULADOS ÀS DEMANDAS ECONÔMICAS DE CADA PERÍODO HISTÓRICO O currículo sempre foi um elemento fundamental para as decisões e reflexões da prática pedagógica no contexto escolar. O primeiro modelo de educação brasileira foi implantado pelos jesuítas, que chegaram ao Brasil em 1549 e trouxeram consigo um programa educacional bem definido chamado Ratio Studiorum. A educação jesuítica era baseada num ensino fragmentado, descontextualizado da realidade e ideológico fundamentado no método tradicional. Tal método valorizava a memorização de conteúdos pelos alunos, a aprovação e o rendimento quantitativo, cabendo ao professor o papel de "dono do saber", isto é, o indivíduo que possuía todo e qualquer ensinamento / conhecimento. Dessa maneira, o professor era o transmissor dos conhecimentos fragmentados, sem reflexão nenhuma dos aspectos diretamente relacionados com a vida cotidiana dos estudantes. Durante os 210 anos da presença jesuít...