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Mostrando postagens com o rótulo Diversidade
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  OS AGENTES DO PROCESSO PEDAGÓGICO Por JORGE ESCHRIQUI Uma relação de respeito entre educador e educandos em ambientes diversificados de ensino e aprendizagem tem como pressuposto uma análise prévia por parte do docente do contexto social no qual se insere o público discente com o qual irá desenvolver o seu trabalho pedagógico antes da elaboração do planejamento das aulas e da adoção de uma metodologia de ensino. Por outro lado, esta análise prévia deve se pautar por uma atitude de alteridade que possibilite ao educador o reconhecimento dos aspectos culturais característicos de cada grupo social, étnico e cultural com os quais interagirá em diversos ambientes educacionais, evitando-se tornar as diferenças em fator que o induza a pré-julgamentos que interferem negativamente nos objetivos de seu trabalho pedagógico. Pelo contrário, tais diferenças devem constituir-se em elemento de reconhecimento do outro e de aceitação da pluralidade. A partir do momento em que o prof...
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DESENVOLVIMENTO COGNITIVO, RELAÇÕES INTERPESSOAIS E AFETO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM Por JORGE ESCHRIQUI No ambiente escolar os alunos e os professores não são somente sujeitos do processo de ensino e aprendizagem, mas também atores sociais imersos em uma cultura e com histórias particulares de vida. O docente tem diante de si na sala de aula indivíduos que trazem consigo os seus componentes histórico, cultural, afetivo, linguístico, entre outros. Se o processo de ensino e aprendizagem ocorre em um espaço de socialização no qual há a transmissão de conhecimentos, hábitos, atitudes e valores compartilhados pela coletividade e resultantes de séculos de produção cultural da civilização ocidental, por outro lado, não se deve perder de vista a diversidade existente entre os seres humanos como consequência de um processo de desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor específico explicado pelas peculiaridades físicas, da formação e da trajetória de vida de cada um. Por...
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  A IMPORTÂNCIA DO PROFESSOR PARA O SUCESSO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Por JORGE ESCHRIQUI O professor tem um papel importante na educação inclusiva, pois a sua atuação no processo de ensino e aprendizagem é fundamental para a formação dos estudantes para o exercício de uma cidadania que deve ser pautada no respeito e reconhecimento das diferenças entre os indivíduos. Isso demanda uma mudança de mentalidade e atitude por parte dos alunos, cujo principal aprendizado se dá por meio do exemplo proporcionado pelo docente em suas práticas pedagógicas cotidianas ao lidar com turmas com discentes de diferentes origens sociais, etnias, religiões e opções sexuais e que ainda podem apresentar deficiência visual, auditiva, intelectual e locomotora. O exemplo propiciado pela mentalidade e pelo comportamento do professor em sala de aula no sentido de favorecer a integração de todos os alunos indistintamente é fundamental para a convivência, o respeito e a valorização das diferentes por ...
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  O TRABALHO PEDAGÓGICO COM ALUNOS DEFICIENTES NA ESCOLA INCLUSIVA Por JORGE ESCHRIQUI A educação especial envolve um amplo processo de mudanças para a implantação de sistemas educacionais inclusivos, revertendo propostas convencionais de criação de programas para atendimento de forma segregada de alunos com deficiências e inserindo gestores públicos e educadores na elaboração de políticas que contemplem a diversidade. O trabalho pedagógico com alunos deficientes deve ter como fundamentos a inclusão educacional, o respeito aos direitos humanos, a valorização das diferenças entre os indivíduos e a construção de sistemas de ensino com escolas abertas para todos. O debate sobre a educação inclusiva tem como ponto de partida o princípio constitucional que trata da igualdade de condições de acesso e permanência na escola a todos os indivíduos indistintamente. A prática de tal princípio implica na necessidade de mudança dos conceitos de normalidade e padrões de aprendizagem do m...
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PUBLICAÇÃO DE ARTIGO NA REVISTA HISTÓRIA E CULTURA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA (UNESP) - CAMPUS DE FRANCA-SP REFLEXÕES ACERCA DOS CONCEITOS DE IDENTIDADE E DIVERSIDADE NA BNCC DE HISTÓRIA Venho mui respeitosamente compartilhar com os leitores deste blog um artigo escrito por mim e publicado na Revista História e Cultura do PPGH-UNESP-Campus de Franca (Dossiê: História e Gênero-Novos Debates), intitulado "REFLEXÕES ACERCA DOS CONCEITOS DE IDENTIDADE E DIVERSIDADE NA BNCC DE HISTÓRIA". O exercício da cidadania no contexto democrático brasileiro atual deve ter como pressuposto o reconhecimento da existência e do direito de participação nas discussões e nas políticas públicas de múltiplos segmentos sociais, étnicos, culturais e políticos por parte da sociedade em geral e do Estado. Nesse sentido, a História é uma disciplina fundamental na grade curricular da Educação Básica. Ao contribuir para o resgate da memória dos diversos gr...
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  A CULTURA NACIONAL E A VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE PELA EDUCAÇÃO ESCOLAR Por ANÍSIO SPÍNOLA TEIXEIRA (Caetité-Bahia, 12 de julho de 1900 - Rio de Janeiro, 11 de março de 1971. Jurista, intelectual, educador e escritor brasileiro) A minha tese é a de que a diversificação é a condição de florescimento das culturas, e a uniformidade, a condição de sua morte e petrificação. E isto me parece tão objetivo e exato que julgo do próprio interesse dos que desejam conservar certos traços da cultura de um povo a promoção do processo de diversificação. Porque a diversificação age contra os sinais de decrepitude e estagnação, revitalizando os próprios tecidos culturais em processo de mortificação provocada pela uniformidade e imutabilidade. A unidade da cultura brasileira poderá e deverá ser a unidade dinâmica de uma cultura diversificada pelas regiões brasileiras. Nessa unidade, assim compósita e complexa, os nossos cuidados são mais no sentido de manter diversidades naturais e vivedou...
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  O TRABALHO PEDAGÓGICO COM ALUNOS DEFICIENTES NA ESCOLA INCLUSIVA Por JORGE ESCHRIQUI A educação especial envolve um amplo processo de mudanças para a implantação de sistemas educacionais inclusivos, revertendo propostas convencionais de criação de programas para atendimento de forma segregada de alunos com deficiências e inserindo gestores públicos e educadores na elaboração de políticas que contemplem a diversidade. O trabalho pedagógico com alunos deficientes deve ter como fundamentos a inclusão educacional, o respeito aos direitos humanos, a valorização das diferenças entre os indivíduos e a construção de sistemas de ensino com escolas abertas para todos. O debate sobre a educação inclusiva tem como ponto de partida o princípio constitucional que trata da igualdade de condições de acesso e permanência na escola a todos os indivíduos indistintamente. A prática de tal princípio implica na necessidade de mudança dos conceitos de normalidade e padrões de aprendizagem ...
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  A IMPORTÂNCIA DO PROFESSOR PARA O SUCESSO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Por JORGE ESCHRIQUI O professor tem um papel importante na educação inclusiva, pois a sua atuação no processo de ensino e aprendizagem é fundamental para a formação dos estudantes para o exercício de uma cidadania que deve ser pautada no respeito e reconhecimento das diferenças entre os indivíduos. Isso demanda uma mudança de mentalidade e atitude por parte dos alunos, cujo principal aprendizado se dá por meio do exemplo proporcionado pelo docente em suas práticas pedagógicas cotidianas ao lidar com turmas com discentes de diferentes origens sociais, etnias, religiões e opções sexuais e que ainda podem apresentar deficiência visual, auditiva, intelectual e física. O exemplo propiciado pela mentalidade e comportamento do professor em sala de aula no sentido de favorecer a integração de todos os alunos indistintamente é fundamental para a convivência, o respeito e a valorização das diferenças por parte destes....
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  O QUE SERIA UMA ESCOLA FEITA PARA OS JOVENS NO BRASIL? Por JORGE ESCHRIQUI Uma escola feita para os jovens seria aquele espaço social capaz de cumprir realmente a sua função de agente de intervenção na sociedade. Deveria ser aquela instituição na qual o Projeto Político Pedagógico e a cultura escolar fossem balizados pela definição e clareza dos objetivos da proposta de ensino e aprendizagem, tendo como preocupação crucial sempre o desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor dos alunos. A escola deveria ser aquele lugar que oportunizasse às novas gerações um processo de socialização por meio da convivência respeitosa e altruísta com a diversidade étnico-racial, de gênero, socioeconômica, religiosa, política e cultural que caracteriza historicamente a população brasileira. Pensando-se e implantando-se no país instituições de ensino pautadas por uma educação inclusiva, esses importantes espaços de socialização seriam capazes de aceitarem e valorizarem os elementos espec...
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O QUE PODEMOS APRENDER COM JOHN DEWEY E ANÍSIO TEIXEIRA SOBRE DIVERSIDADE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA?     Por JORGE ESCHRIQUI A proposta de universalização do acesso à educação básica de Anísio Teixeira fundamenta-se na filosofia instrumentalista/ experimentalista/pragmática do pensador e pedagogo norte-americano John Dewey que defende a ideia de uma relação direta entre a consolidação da ordem democrática numa determinada sociedade e o aprendizado significativo de conteúdos diretamente vinculados com a realidade do aluno, tornando-o um sujeito ativo na construção do saber por meio de práticas interativas de ensino-aprendizagem que possibilitam a comparação entre os conhecimentos adquiridos em outros espaços sociais e fases da vida com os obtidos no ambiente escolar. Nesse processo, o professor não é a figura autoritária a quem cabe apenas impor ordem e disciplina e a própria encarnação do detentor do saber inquestionável em sua disciplina, a quem os estudantes devem apenas ouvi...