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Mostrando postagens com o rótulo Exclusão Social
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SOBRE OS CONCEITOS DE AVALIAÇÃO QUANTITATIVA E AVALIAÇÃO QUALITATIVA NA EDUCAÇÃO BÁSICA (AVALIAR PODE SER UM MECANISMO PEDAGÓGICO DE EVASÃO ESCOLAR, REPRODUÇÃO DAS DESIGUALDADES E EXCLUSÃO SOCIAL?) Por JORGE ESCHRIQUI A partir da década de 1960, surgiram inúmeras críticas aos modelos e práticas de avaliação baseados na concepção tecnicista e quantitativa, caracterizada pelos testes padronizados de rendimento escolar que não proporcionam as informações suficientes para se compreender efetivamente a qualidade do que é ensinado pelo professor e aprendido pelos alunos. Diante da necessidade de uma revisão e superação de um processo avaliativo fundamentado no tecnicismo, diversas correntes pedagógicas e autores propuseram enfoques de avaliação alternativos, com pressupostos éticos, epistemológicos e teóricos diferentes, mas que convergiam para um aspecto em comum: a priorização dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos para o acompanhamento, a análise e a intervenção para ...
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A EXCLUSÃO SOCIAL E O SOFRIMENTO HUMANO COMO UM RISCO À ORDEM NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO Por NILDA TEVES FERREIRA (Laboratório do Imaginário Social e Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro) O discurso da necessidade de modernização esconde que ela implica novos processos de inclusão e exclusão que afetam contingentes cada vez maiores, tanto na esfera da produção como na do consumo. Isso tudo tende a um limite, a partir do qual o Estado, ou seja, a instância política da sociedade, é obrigado a intervir, procurando formas de estabilização. A crise de governabilidade, nesse caso, não diz respeito apenas à forma pela qual o governante chegou ao poder, mas pelo que ele fez – e não faz – para continuar no poder. A integração de segmentos sociais no processo produtivo passa a ser questão de segurança nacional. Integrar esses segmentos significa corrigir patologias sociais que o próprio sistema criou. Observa-se a formação de um contingente de excluídos do trab...
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AS SUPERSTIÇÕES, OS MITOS E OS ESTEREÓTIPOS SOBRE O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA NAS ESCOLAS Por MARCOS BAGNO Em 1990, o linguista e educador britânico Michael Stubbs escrevia que "toda a área da língua na educação está impregnada de superstições, mitos e estereótipos, muitos dos quais têm persistido por séculos e, às vezes, com distorções deliberadas dos fatos linguísticos e pedagógicos". É triste constatar que essas palavras, publicadas há anos, se aplicam com precisão impressionante ao que ainda ocorre hoje em dia no Brasil. Passados mais de cem anos de surgimento, crescimento e afirmação da Linguística moderna como ciência autônoma - a sociedade normalmente prefere dar as costas à investigação científica da linguagem, preferindo consagrar-se à sustentação das "superstições, mitos e estereótipos" que circulam há mais de dois mil anos no Ocidente. Quando o assunto é língua, o espaço maior é ocupado por alguns oportunistas que, apoderando-se inteligentem...