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Mostrando postagens com o rótulo Escola
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  O QUE SERIA UMA ESCOLA FEITA PARA OS JOVENS? Por JORGE ESCHRIQUI Uma escola feita para os jovens seria aquele espaço social capaz de cumprir realmente a sua função de agente de intervenção na sociedade. Deveria ser aquela instituição na qual o Projeto Político Pedagógico e a cultura escolar fossem balizados pela definição e clareza dos objetivos da proposta de ensino e aprendizagem, tendo como preocupação crucial sempre o desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor dos alunos. A escola deveria ser aquele lugar que oportunizasse às novas gerações um processo de socialização por meio da convivência respeitosa e altruísta com a diversidade étnico-racial, de gênero, socioeconômica, religiosa, política e cultura que caracteriza historicamente a população brasileira. Pensando-se e implantando-se no país instituições de ensino pautadas por uma educação inclusiva, estes importantes espaços de socialização seriam capazes de aceitarem e valorizarem os elementos específicos que c...
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  A ESCOLA E A FORMAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DA CIDADANIA NO BRASIL Por JORGE ESCHRIQUI A formação para o exercício da cidadania é princípio e finalidade da educação em vários documentos do sistema normativo brasileiro, com destaque para a Constituição Federal (CF/ 1988) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), nas quais fica estabelecido que “a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios da liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Por esse motivo, é fundamental se compreender como a escola pode efetivamente contribuir para a formação de indivíduos conscientes sobre a garantia e a reivindicação de seus direitos e o cumprimento de seus deveres enquanto aspectos essenciais para o exercício da cidadania. Sem cidadania, é impossível se pensar o ser humano enquanto um sujeito histórico capaz de compr...
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  JOHN DEWEY, A PEDAGOGIA DE PROJETOS E A ESCOLA COMO PROCESSO DE VIDA* A prática de Pedagogia de Projetos que hoje é tão difundida surgiu no início do século passado, graças às concepções do renomado educador norte-americano John Dewey. Por volta de 1904, ele já defendia que era de vital importância que a educação não se restringisse ao ensino do conhecimento como algo acabado, pois todo o saber e as habilidades que os alunos teriam que adquirir no período escolar, além de significativos, deveriam se integrar à sua vida como cidadão, pessoa, ser humano. De acordo com essa concepção, para colocar a teoria em prática, junto à esposa Alice, John Dewey implantou e dirigiu um laboratório-escola na Universidade de Chicago. Nele, desde cedo, crianças experimentavam e aprendiam conceitos de física e biologia, presenciando e executando uma série de processos, incluindo o preparo de lanches e de refeições, que eram feitos na própria classe. Aos poucos, enquanto suas ideias se tornavam b...
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  O QUE SERIA UMA ESCOLA FEITA PARA OS JOVENS NO BRASIL? Por JORGE ESCHRIQUI Uma escola feita para os jovens seria aquele espaço social capaz de cumprir realmente a sua função de agente de intervenção na sociedade. Deveria ser aquela instituição na qual o Projeto Político Pedagógico e a cultura escolar fossem balizados pela definição e clareza dos objetivos da proposta de ensino e aprendizagem, tendo como preocupação crucial sempre o desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor dos alunos. A escola deveria ser aquele lugar que oportunizasse às novas gerações um processo de socialização por meio da convivência respeitosa e altruísta com a diversidade étnico-racial, de gênero, socioeconômica, religiosa, política e cultural que caracteriza historicamente a população brasileira. Pensando-se e implantando-se no país instituições de ensino pautadas por uma educação inclusiva, esses importantes espaços de socialização seriam capazes de aceitarem e valorizarem os elementos espec...
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  DE QUAL NACIONALISMO O BRASILEIRO REALMENTE NECESSITA? (Para uma reflexão sobre a equivocada retórica “patriótica” e “nacionalista” do discurso militar e da extrema direita) Por ANÍSIO SPÍNOLA TEIXEIRA (Caetité-Bahia, 12 de julho de 1900 - Rio de Janeiro, 11 de março de 1971. Jurista, intelectual, educador e escritor brasileiro) Nacionalismo é, fundamentalmente, a tomada de consciência pela nação de sua existência, de sua personalidade e dos interesses dos seus filhos. Pelo nacionalismo, os indivíduos da nação se fazem verdadeiramente irmãos e tudo que atinja a cada um passa a atingir a todos. Por isto mesmo, antes de mais nada, o nacionalismo aguça em cada um o sentimento de justiça para com os demais habitantes do país, impondo a participação de todos na vida nacional e fazendo crescer a coesão e a consciência de igualdade entre eles. Passam todos, efetivamente, a se sentirem cidadãos da mesma pátria, com direito à mútua solidariedade e a certa igualdade fundamental. O...
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  O PAPEL DO GESTOR NA BUSCA DA QUALIDADE DESEJADA NA ESCOLA Por JORGE ESCHRIQUI Não há um conceito único para qualidade na escola, afinal ele vincula-se à mentalidade, à cultura e às necessidades políticas, econômicas e sociais de cada sociedade nos diferentes períodos históricos. A qualidade na escola está relacionada com a seguinte pergunta: que tipo de pessoas espera-se formar ao final da educação nas instituições de ensino do país? Em outras palavras, é impossível não se refletir sobre a qualidade sem deixar de se pensar no tipo de ensino e aprendizagem ofertado às crianças e aos jovens brasileiros. Ademais, como não há padronização para o alcance da qualidade na escola, pois, como já abordado anteriormente, tal conceito está diretamente relacionado com uma determinada realidade sócio histórica, a melhor alternativa para que haja parâmetros entre o ensino atual e o desejado é conhecer a própria comunidade escolar e a sociedade na qual ela está inserida para se obser...
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  PLANEJAMENTO CURRICULAR O Planejamento Curricular tem como finalidade orientar o trabalho docente na prática pedagógica da sala de aula. Definir o currículo a ser desenvolvido num ano letivo é uma das tarefas mais complexas da prática educativa e de todo o corpo pedagógico das instituições. Na perspectiva de José Gimeno Sacristán (2018), planejar o currículo para o seu desenvolvimento em práticas pedagógicas concretas não só exige ordenar os seus componentes para serem aprendidos pelos alunos, mas também prever as próprias condições do ensino no contexto escolar ou fora dele. A função mais imediata que os docentes devem realizar é a de planejar ou prever a prática do ensino. 1. O Planejamento Curricular e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) : Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), elaborados por equipes de especialistas ligados ao Ministério da Educação (MEC) na década de 1990, têm por objetivo estabelecer uma referência curricular e apoiar a revisão e...
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DERMEVAL SAVIANI E A CRÍTICA AO EXCESSO DE ATIVIDADES FESTIVAS/COMEMORATIVAS DESCONTEXTUALIZADAS NO ÂMBITO EDUCACIONAL: TUDO É CURRÍCULO? O currículo é um elemento enriquecedor do trabalho do professor no contexto formal e no contexto não-formal. O currículo é de suma importância para a vida e o planejamento do docente, pois é o currículo que possibilita ao professor uma organização fixa dos conteúdos e das atividades de forma clara, autônoma, reflexiva, ativa e democrática no contexto escolar. Neste sentido, o currículo pode ser considerado um recurso em prol do ensino-aprendizagem e desenvolvimento significativo dos discentes na sociedade. Por este motivo, é necessário refletir-se sobre as diversas atividades elaboradas em algumas escolas, onde se observa a carga horária extensa utilizada para a realização de atividades festivas / comemorativas no âmbito educacional. Há muitas datas comemorativas que as escolas incorporam como uma "tradição popular". Datas que começam ...