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Mostrando postagens com o rótulo Currículo
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OS CONCEITOS DE AVALIAÇÃO E COMPETÊNCIA NOS PROGRAMAS CURRICULARES E EM OUTROS DOCUMENTOS OFICIAIS NO CAMPO EDUCACIONAL Por JORGE ESCHRIQUI Avaliar é aferir em que medida um processo ou um estado de coisas está de acordo com o planejado, esperado ou desejado. No caso da avaliação de competências, o foco está no desenvolvimento (processo) e na posse (estado de coisas), por parte dos alunos, das competências que a escola espera que aprendam. Em outras palavras, o foco está na comparação da efetiva aprendizagem dos alunos com as expectativas que a escola tem acerca dessa aprendizagem. A principal dificuldade na avaliação de competências está no fato de que, muitas vezes, é difícil, ou até mesmo impossível, observar diretamente se um aluno está desenvolvendo ou já possui determinada competência, porque esta não é diretamente observável ou não é fácil observá-la. É relativamente fácil observar se uma pessoa possui a competência de andar de bicicleta. Todavia, a competência de di...
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  JOHN DEWEY, A PEDAGOGIA DE PROJETOS E A ESCOLA COMO PROCESSO DE VIDA* A prática de Pedagogia de Projetos que hoje é tão difundida surgiu no início do século passado, graças às concepções do renomado educador norte-americano John Dewey. Por volta de 1904, ele já defendia que era de vital importância que a educação não se restringisse ao ensino do conhecimento como algo acabado, pois todo o saber e as habilidades que os alunos teriam que adquirir no período escolar, além de significativos, deveriam se integrar à sua vida como cidadão, pessoa, ser humano. De acordo com essa concepção, para colocar a teoria em prática, junto à esposa Alice, John Dewey implantou e dirigiu um laboratório-escola na Universidade de Chicago. Nele, desde cedo, crianças experimentavam e aprendiam conceitos de física e biologia, presenciando e executando uma série de processos, incluindo o preparo de lanches e de refeições, que eram feitos na própria classe. Aos poucos, enquanto suas ideias se tornavam b...
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  Cidadania e Ensino de História     Venho muy respeitosamente divulgar para os leitores deste blog o livro escrito por mim, cujo título é "Cidadania e Ensino de História", e publicado pela Editora Thesaurus de Brasília. Nesta obra o autor analisa como a questão da cidadania e os possíveis aspectos relacionados a esse tema (a gestão democrática do ensino, as práticas avaliativas inclusivas, a aprendizagem de identidades, a diversidade, o direito à memória, a cidadania cultural, etc.) repercutem nos princípios norteadores, nos fundamentos para o ensino de História, na metodologia de ensino e aprendizagem, no estabelecimento das competências e habilidades esperadas em cada etapa da vida escolar e na organização dos conteúdos na grade curricular presentes no Currículo do Estado de São Paulo: Ciências Humanas e suas tecnologias  para o ensino dessa disciplina na educação básica.    Trata-se de uma repercussão relevante ao programa curricular devido à sua influê...
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PUBLICAÇÃO DO ARTIGO "CIDADANIA E ENSINO DE HISTÓRIA NO CURRÍCULO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO" NA EDIÇÃO ATUAL DA REVISTA HISTÓRIA SÃO PAULO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA (UNESP) Venho mui respeitosamente compartilhar com os leitores deste blog um artigo escrito por mim e publicado na Revista História São Paulo da Universidade Estadual Paulista (UNESP), intitulado "Cidadania e Ensino de História no Currículo Oficial do Estado de São Paulo". Este artigo analisa como a questão da cidadania e possíveis aspectos relacionados a esse tema (a construção de identidades, a diversidade, o direito à memória, a aprendizagem significativa, as práticas avaliativas inclusivas, etc.) repercutem nos princípios norteadores, nos fundamentos para o ensino de História, na metodologia de ensino e aprendizagem, no estabelecimento das competências e habilidades esperadas em cada etapa da vida escolar e na organização dos conteúdos na grade curricular presentes no Currículo do Es...
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  PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO (1) Regulamentos de Ensino : Os regulamentos de ensino existem como ferramentas que confiabilizam o prosseguimento do processo educativo sistematizado e, por isso, todas as suas ações têm como intento dar suporte aos objetivos que a escola pretende alcançar. Isso denota envergadura para ter uma inserção social analítica e modificadora. Portanto, o propósito da escola é que as crianças e os adolescentes obtenham os conhecimentos produzidos pela humanidade, ampliem as possibilidades para operá-los, transformá-los e redirecioná-los tendo como meta alocar os avanços da civilização a serviço da humanização da sociedade. (2) Projeto Político-Pedagógico : Diante disso, o projeto político-pedagógico brota da construção coletiva da educação escolar. Ele é a tradução maior da organização pedagógica que a escola faz de suas finalidades a partir das necessidades que lhe estão colocadas diante dos recursos humanos e materiais. O...
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PUBLICAÇÃO DO ARTIGO "ANÍSIO TEIXEIRA, CURRÍCULO, ESTUDO DA CULTURA E CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES NAS ESCOLAS" NO NÚMERO ESPECIAL (V. 8 N. 28), DOSSIÊ OS MÚLTIPLOS OLHARES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE DA REVISTA ELETRÔNICA CIENTÍFICA ENSINO INTERDISCIPLINAR - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO ( POSENSINO) DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO NORTE (UERN)* Este artigo analisa a relevância do estudo da cultura nos programas curriculares da educação básica para a construção de identidades no pensamento de Anísio Teixeira. Para o educador, os currículos escolares nacionais devem ser constituídos, de um lado, por uma parte fixa na qual são abordados os conteúdos resultantes do conhecimento produzido ao longo da história da humanidade e, de outro, por uma parte variável que inclui saberes referentes às diversas culturas locais presentes no Brasil. Para a realização desta análise, adotou-se um estudo qualitativo sobre a concepção anisiana de currículo como peça viva do sistema esc...
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  A FUNÇÃO SOCIALIZADORA DO CURRÍCULO ESCOLAR 1. Conceito de currículo A palavra currículo deriva do latim "curriculum" (originada do verbo latino "currere", que significa correr) e refere-se ao curso, à rota, ao caminho da vida ou das atividades de uma pessoa ou grupo de pessoas. 2. A função socializadora do currículo O currículo escolar não pode ser visto e nem compreendido como um "acúmulo" de disciplinas isoladas, fragmentadas, com conteúdos apresentados de modo tradicional e transmitidos sem reflexão pelo professor em sala de aula. O currículo escolar é histórico e vai além de conteúdos e disciplinas. Desse modo, ele deve ser elaborado de forma a oportunizar condições de conhecimentos para os alunos na busca de abranger e atender às diversas realidades sociais existentes de maneira ampla, real, significativa, reflexiva, dinâmica, democrática, inclusiva, ética e moral. Pensar sobre o currículo é analisar profundamente o sistema ed...
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  A PERSPECTIVA CRÍTICA SOBRE O CURRÍCULO Ainda há professores/educadores que demonstram compreender o currículo escolar como uma área meramente técnica, passiva e neutra. Por este motivo, o currículo deve possuir uma perspectiva crítica, pois, segundo Antônio Flávio Barbosa Moreira e Tomás Tadeu Silva, "o currículo há muito tempo deixou de ser apenas uma área meramente técnica, voltada para questões relativas a procedimentos, técnicas e métodos. Pode-se falar agora numa tradição crítica de currículo, guiada por questões sociológicas, políticas e epistemológicas" (MOREIRA; SILVA, 1994, p. 4). As questões relativas ao currículo apenas adquirem sentido dentro de uma perspectiva que as considere em sua relação com questões que perguntem pelo "por que" das formas de organização do conhecimento escolar. As definições de currículo até o século XIX referiam-se estritamente à matéria. Inserido no campo pedagógico, o termo currículo passou por diversas definições ao lo...
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  O CURRÍCULO NA LEI DE DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO NACIONAL Quando se aborda o tema do currículo, pretende-se referir à maneira como os conteúdos são dosados e sequenciados no processo pedagógico. Não existe um currículo único a ser seguido por todas as instituições brasileiras, pois no artigo 26 a Lei n.º 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN) define como disciplinas de Base Nacional Comum àquelas que devem ser ensinadas em todo o país, e como uma parte diversificada àquela exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. Dessa forma, a Base Nacional Comum é o conjunto mínimo de conteúdos articulados a aspectos da cidadania. Por ser obrigatória nos currículos nacionais, a Base Nacional Comum deve predominar em relação à parte diversificada. De acordo com o Parecer CNE/CEB n.º 4/1998, que estabelece diretrizes curriculares para o Ensino Fundamental, a parte diversificada "envolve os conteúdos comp...
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DERMEVAL SAVIANI E A CRÍTICA AO EXCESSO DE ATIVIDADES FESTIVAS/COMEMORATIVAS DESCONTEXTUALIZADAS NO ÂMBITO EDUCACIONAL: TUDO É CURRÍCULO? O currículo é um elemento enriquecedor do trabalho do professor no contexto formal e no contexto não-formal. O currículo é de suma importância para a vida e o planejamento do docente, pois é o currículo que possibilita ao professor uma organização fixa dos conteúdos e das atividades de forma clara, autônoma, reflexiva, ativa e democrática no contexto escolar. Neste sentido, o currículo pode ser considerado um recurso em prol do ensino-aprendizagem e desenvolvimento significativo dos discentes na sociedade. Por este motivo, é necessário refletir-se sobre as diversas atividades elaboradas em algumas escolas, onde se observa a carga horária extensa utilizada para a realização de atividades festivas / comemorativas no âmbito educacional. Há muitas datas comemorativas que as escolas incorporam como uma "tradição popular". Datas que começam ...