Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Paulo Freire
Imagem
  CORDEL PARA PAULO FREIRE (HOMENAGEM) Por JUARÊS ALENCAR PEREIRA (Exu-sertão de Pernambuco. Professor de História e Cordelista) Uma história de valor Vale a pena ressaltar E que fez a diferença Na educação popular Esse grande Paulo Freire Referência em educar. Paulo Freire promoveu O seu projeto exemplar De envolver todo o Brasil Na educação popular E o seu lema em desafio Educar pra transformar. Pernambucano de origem Em Recife ele nasceu Onde desde pequenino Com os pobres conviveu Diante das dificuldades Nova pedagogia nasceu. Com o projeto memória Que traz em sua exposição Esse grande educador Orgulho dessa Nação Pelo seu grande trabalho Referência na educação. Jamais serás esquecido Nome de todo respeito Na história sempre visto Por todos seus grandes feitos Educar e libertar Sendo assim o seu conceito. O menino que lia o mundo Com seu perfil de estudante Educador e ativista E não parava um instante Deixou seu grande legado Com obras exuberantes. A sombra de uma mangueira ...
Imagem
A TRAGÉDIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA: A DOMINAÇÃO DAS MASSAS PELA FORÇA DOS “MITOS” E PELA PUBLICIDADE IDEOLOGICAMENTE ORGANIZADA (Para uma reflexão sobre o contexto político brasileiro atual) Por PAULO FREIRE (Recife-PE,1921-São Paulo-SP,1997. Educador e patrono da educação brasileira) Para o homem, o mundo é uma realidade objetiva, independente dele, possível de ser conhecida. É fundamental, contudo, partirmos de que o homem, ser de relações e não só de contatos, não apenas está no mundo, mas com o mundo. Estar com o mundo resulta de sua abertura à realidade, que o faz ser o ente de relações que é. Herdando a experiência adquirida, criando e recriando, integrando-se às condições de seu contexto, respondendo a seus desafios, objetivando-se a si próprio, discernindo, transcendendo, lança-se o homem num domínio que lhe é exclusivo – o da História e o da Cultura. Enquanto o animal é essencialmente um ser da acomodação e do ajustamento, o homem o é da integração. A luta por sua huma...
Imagem
  UM DIÁLOGO NECESSÁRIO SOBRE EDUCAÇÃO NO BRASIL ENTRE PAULO FREIRE E DARCY RIBEIRO Por PAULO FREIRE e DARCY RIBEIRO Em 8 e 9 de junho de 1991, ocorreu um encontro histórico para a educação do Brasil no Bucsky Mar Hotel, na cidade de Niterói-RJ. Promovida pela Prefeitura e a Secretaria Municipal de Educação de Niterói, a mesa redonda com a presença de Paulo Freire e Darcy Ribeiro fazia parte do Seminário CIEP - Crítica e Autocrítica. Durante o evento, Paulo Freire e Darcy Ribeiro uniram-se para passar suas experiências a um grupo de professores e diversos profissionais da área da educação, que discutiram os modelos de educação oferecidos pela rede pública. (1) Trecho da fala de Paulo Freire: "Eu agradeço a vocês de terem me trazido aqui. Porque desde que eu cheguei do exílio, esta é a primeira vez que estamos juntos, em público ... a gente diz da luta da gente, a gente diz da capacidade e da necessidade de querer bem, de amar e do compromisso da gente com a escola...
Imagem
  PAULO FREIRE E A CONDIÇÃO DAS MULHERES (Para uma compreensão histórica e reflexão crítica sobre o significado do feminismo e da luta pela igualdade de gênero) Por Baldoíno Antônio Andreola (Pós-doutor em Educação pela UFRGS) Em sua "Terceira Carta Pedagógica", deixada inacabada sobre sua mesa, Freire escreveu: "desrespeitando os fracos, enganando os incautos, ofendendo a vida, explorando os outros, discriminando o índio, o negro, a mulher não estarei ajudando meus filhos a ser sérios, justos e amorosos da vida e dos outros". Em Pedagogia da Autonomia escreveu: "a ética de que falo é a que se sabe afrontada na manifestação discriminatória de raça, de gênero, de classe". Em Porto Alegre, numa fala aos docentes da UFRGS, em 1988, Freire iniciou assim: "Minhas prezadas professoras!" Fez uma pausa, e continuou: "Por que deveria iniciar dizendo: meus prezados professores, se a grande maioria, nesta sala, são professoras?" No li...
Imagem
  CANÇÃO PARA OS FONEMAS DA ALEGRIA Por THIAGO DE MELLO Peço licença para algumas coisas. Primeiramente para desfraldar este canto de amor publicamente. Sucede que só sei dizer amor quando reparto o ramo azul de estrelas que em meu peito floresce menino. Peço licença para soletrar, no alfabeto do sol pernambucano, a palavra ti-jo-lo, por exemplo, e poder ver que dentro dela vivem paredes, aconchegos e janelas, e descobrir que todos os fonemas são mágicos sinais que vão se abrindo constelação de girassóis gerando em círculos de amor que de repente estalam como flor no chão da casa. Às vezes nem há casa: é só o chão. Mas sobre o chão quem reina agora é um homem diferente, que acaba de nascer: porque unindo pedaços de palavras aos poucos vai unindo argila e orvalho, tristeza e pão, cambão e beija-flor, e acaba por unir a própria vida no seu peito partida e repartida quando afinal descobre num clarão que o mundo é seu também, que o seu trabalho não é a pena que paga por ser homem, ...