Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Geraldo Vandré
Imagem
GERALDO VANDRÉ E A MÚSICA "CHE" EM HOMENAGEM A ERNESTO GUEVARA NO FESTIVAL INTERNACIONAL DA MÚSICA NA BULGÁRIA EM 1968 (Fragmentos da História da Música Popular Brasileira durante o Regime Militar) Marconi Campos da Silva, músico e compositor potiguar, compôs em 1967 uma primeira versão da música "Che" inicialmente apenas instrumental. Com medo da repressão durante o regime militar, quando perguntado sobre a temática da música, negava tratar-se de uma canção composta para homenagear o guerrilheiro e revolucionário. Afirmava que, na realidade, referia-se ao povo gaúcho. Ainda que não tivesse letra, a música foi censurada pela ditadura no mesmo ano. Apesar da censura imposta à música de Marconi Campos, Geraldo Vandré insistia em pôr uma letra na composição instrumental. Marconi resistiu à ideia, o que seria justificável porque se vivia em um cenário político pré-Ato Institucional n.º 5 marcado pela sensação de permanente vigilância e repressão pelo Estado bras...
Imagem
  CANÇÃO DA DESPEDIDA: O ATO INSTITUCIONAL N.º 5 DE 1968 E O EXÍLIO DE GERALDO VANDRÉ (Histórias sobre a Ditadura Militar de 1964 a 1985 e a Música Popular no Brasil que não devem ser esquecidas...) Por Dalva Silveira (Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais - PUC-SP) Poucos sentiram tão fortemente o peso da ditadura militar como Geraldo Vandré. E a maior responsável por isso foi sua canção "Pra não dizer que não falei de flores", ou "Caminhando", apresentada no III Festival Internacional da Canção, no dia 29 de setembro de 1968. A canção ficou em segundo lugar (perdeu para Sabiá, de Chico e Tom Jobim, que receberam a maior vaia de suas vidas), mas foi cantada e recantada pelo público e chamada como a "Marselhesa Brasileira". O certo é que, após o sucesso estrondoso de "Caminhando"', um verdadeiro hino contra a ditadura, a vida de Vandré tornou-se um martírio. Para se ter uma ideia, Zuenir Ventura faz uma referência a um a...