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  CANÇÃO DA DESPEDIDA: O ATO INSTITUCIONAL N.º 5 DE 1968 E O EXÍLIO DE GERALDO VANDRÉ (Histórias sobre a Ditadura Militar de 1964 a 1985 e a Música Popular no Brasil que não devem ser esquecidas...) Por Dalva Silveira (Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais - PUC-SP) Poucos sentiram tão fortemente o peso da ditadura militar como Geraldo Vandré. E a maior responsável por isso foi sua canção "Pra não dizer que não falei de flores", ou "Caminhando", apresentada no III Festival Internacional da Canção, no dia 29 de setembro de 1968. A canção ficou em segundo lugar (perdeu para Sabiá, de Chico e Tom Jobim, que receberam a maior vaia de suas vidas), mas foi cantada e recantada pelo público e chamada como a "Marselhesa Brasileira". O certo é que, após o sucesso estrondoso de "Caminhando"', um verdadeiro hino contra a ditadura, a vida de Vandré tornou-se um martírio. Para se ter uma ideia, Zuenir Ventura faz uma referência a um a...
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A MORTE DO SR. HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO: A HUMANIDADE PERDEU POUCA COISA, OU MELHOR, NÃO PERDEU COISA ALGUMA (Fatos históricos e personagens do regime militar brasileiro de 1964 a 1985) Em 19 de julho de 1967, a face dura do regime militar se mostrou na prisão-desterro em Fernando de Noronha do jornalista Hélio Fernandes, que havia adquirido o jornal "Tribuna da Imprensa" de Carlos Lacerda (que era governador da Guanabara e uma das lideranças político-civis que contribuíram para o Golpe de 1.º de abril de 1964 contra o Presidente João Goulart), por conta de um artigo intitulado "A morte do Sr. Humberto de Alencar Castelo Branco" no qual se referia ao general, falecido em um acidente de avião, como um "homem frio, impiedoso e vingativo". O jornalista combativo, candidato a deputado federal pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro), mas cassado em 1966, e redator do Manifesto da Frente Ampla (lançado por Juscelino Kubitschek, Carlos Lacerda e ...