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  A obra "Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada" - Carolina Maria de Jesus Carolina Maria de Jesus foi uma autora negra, favelada e catadora de papel que viveu na favela do Canindé, em São Paulo. A narrativa de "Quarto de Despejo" foi iniciada em 1955, mas ela não se encerra no final da edição. Há ainda hoje resquícios das temáticas que Carolina retrata em sua vida, que nos possibilitam uma reflexão profunda sobre a sociedade atual: a politicagem, a violência doméstica, o descaso com a população menos favorecida, preconceitos e a educação. Tais questões devem ser pensadas e voltadas à formação do indivíduo como ser social e ativo, consciente da sua realidade, com perspectivas de possíveis mudanças transformadoras. A oportunidade da publicação do diário "Quarto de Despejo" emerge com o jornalista Audálio Dantas, em 1958, que, vivenciando uma fase da cultura de comunicação de massas no Brasil, tornava público o jornalismo de den...
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  PERGUNTAR OU AGIR Por HERBERT JOSÉ DE SOUSA - BETINHO (Sociólogo e ativista dos Direitos Humanos no Brasil) Como ajudar os milhões de brasileiros que estão na indigência? O que fazer? Nos últimos meses, desde que a Ação da Cidadania contra a Miséria e pela Vida está nas ruas provocando a sociedade civil e organizada a se mobilizar contra a fome, os mais diversos interlocutores têm me feito a mesma pergunta. O que me questiono é se devo responder. Afinal, o objetivo do movimento é provocar, questionar, mobilizar a sociedade. Mas não existem respostas prontas. Existe, sim, a necessidade de que cada cidadão busque fazer a sua parte. A capacidade do brasileiro em ser solidário é enorme. Tão grande quanto a sua dificuldade em entender que cidadania é participação, mobilização, iniciativa. Cada um na sua rua, no seu bairro, na sua empresa, pode fazer alguma coisa. Não é preciso esperar uma ordem ou uma orientação. Não há regras, diretrizes, receitas prontas. O restaurante onde...
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  NINGUÉM PODE PRENDER UM SONHO (Reflexão: A busca do humanismo existente em cada pessoa pode ultrapassar os limites dos conflitos armados, da desigualdade social e da fome?) Por THOMAZ FABRETTI FILHO Ninguém pode prender um sonho, e impedir alguém de sonhar. Ninguém pode cortar a esperança de um povo sofrido a lutar. Ninguém pode abafar o grito do oprimido clamando: Deus meu! Deus que salva e liberta o seu povo, que ergue o caído e alimenta o que é seu. Todo sonho alimenta a história a vitória do povo a chegar. Vamos juntos que neste caminho ninguém sobra ou fica pra trás. Para ver este mundo florido, crianças sorrindo sem fome e sem dor, é preciso cuidar bem da vida, que a vida sofrida se eleva em clamor. Ninguém pode prender um sonho! Como a luz do sol que nasceu, ele brilha inventando caminhos, e desvela o que a noite escondeu! Ninguém pode abafar o grito e o clamor de quem sofre de tanto suor pelo pão, pela paz e a justiça e anda à procura de um mundo melhor! Imagem...