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Mostrando postagens com o rótulo Luís Carlos Prestes
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  CADA UM DE NÓS PODE SER UM CAVALEIRO DA ESPERANÇA... Por JORGE ESCHRIQUI Fiquei em uma eterna peregrinação entre abril de 2022 e maio de 2023 em busca de um algum médico que encontrasse o diagnóstico e o tratamento adequado para a minha enfermidade. Pediam vários exames, prescreviam vários medicamentos (inclusive corticoides que trouxeram apenas malefícios, inclusive problemas de circulação do sangue entre as duas pernas e o restante do corpo identificados através de um ecodoppler solicitado por uma angiologista). Em maio de 2023 encontrei o médico principal que me acompanha até hoje. Mais uma bateria de exames de sangue, alguns caríssimos que o plano de saúde não cobria e que tivemos que ratear os custos na casa dos familiares em Brasília. Com um ano de atraso, veio o diagnóstico. Foi um choque inicial e sensação de desespero. Quais as chances de cura? Pequenas, mas existem. Enfermidade rara em fase de pesquisas ainda, inclusive por uma equipe de médicos pesquisador...
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"DITO NO PACAEMBU": UM POEMA PARA LUÍS CARLOS PRESTES, O CAVALEIRO DA ESPERANÇA... Por PABLO NERUDA, pseudônimo de Ricardo Eliécer Neftali Reyes (Parral-Chile, 1904 - Santiago-Chile, 1973. Poeta. Um dos importantes escritores em língua castelhana. Recebeu o Premio Nobel de Literatura em 1971. Em 15 de julho de 1945, quando o Estádio do Pacaembu, em São Paulo, recebeu 100 mil pessoas no comício em homenagem a Luís Carlos Prestes, o artista chileno esteve presente e leu ao público seu poema dedicado ao amigo brasileiro. Em 1950, a poesia, batizada de "Dito no Pacaembu", foi publicada no livro "Canto Geral"). "Quantas coisas quisera hoje dizer, brasileiros, quantas histórias, lutas, desenganos, vitórias, que levei anos e anos no coração para dizer-vos, pensamentos e saudações. Saudações das neves andinas, saudações do Oceano Pacífico, palavras que me disseram ao passar os operários, os mineiros, os pedreiros, todos os povoadores de minha pátria longí...
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  "ETERNOS NO MUNDO SÓ O POVO E A MEMÓRIA DOS SEUS HERÓIS E POETAS, POIS É CURTO O TEMPO DOS TIRANOS, É CURTA A NOITE DA ESCRAVIDÃO" Por JORGE AMADO "Certa vez – era noite de chuva e vento – íamos pela rua pobre de uma cidade distante. Íamos curvados, teu corpo bem junto ao meu. Do escuro de uma sala, através da madeira das janelas, o rumor de vozes de homens em uma prática amarga chegava até nós. E, de súbito, na sala alguém disse um nome. E desapareceu a amargura e o desespero, ficou só a esperança. Também sobre nós, sobre a chuva e o vento, brilhou na rua pobre uma estrela. Houve uma alegria de primavera na noite chuvosa de inverno. Outra vez nós vimos os homens que iam presos. Sorriam, não eram ladrões, nem assassinos, não exploravam mulheres, nem vendiam tóxicos. Os presos sorriam, as mulheres que os viam passar choravam, os homens apertavam os punhos. Alguém murmurou um nome, o nome de outro preso. E a esperança brilhou no sorriso dos que iam presos, nas lág...