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Mostrando postagens de junho, 2025
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  PRECISO AMAR PARA QUE SEJA AMADO Por JORGE ESCHRIQUI Antes de se dizer que ama ou é apaixonado(a) por alguém e considerá-la(o) como namorada(o), noiva(o) ou esposa(o), é preciso partir-se do pressuposto de que não se aprende a amar ninguém quando não se dá valor à própria vida e não se ama aos seus semelhantes e ao mundo que o(a) rodeia. Como se aprende a amar à própria vida? Quando é desnecessário perder a saúde física, mental ou espiritual para que se possa agradecer pela própria existência diariamente. Um ponto de partida é refletir sobre a própria concepção. Entre milhares ou milhões de espermatozoides no útero materno, eu venci a disputa e consegui fecundar o óvulo que iniciaria a minha luta pela vida. Durante a gestão materna, podemos pensar que temos sorte e somos seres abençoados quando não somos frutos de violência sexual, não somos abortados e somos tratados com afeto quando a mãe possui condições materiais e faz todos os acompanhamentos pré-natal e o pai d...
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POR QUE NÃO EXISTE COMPONENTE CURRICULAR NEUTRO?: O EXEMPLO DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA Por JORGE ESCHRIQUI Às escolas de Educação Básica são endereçados determinados conteúdos específicos. Tais conteúdos são selecionados e elaborados em ambientes externos de produção porque os programas curriculares representam as demandas políticas, sociais, econômicas e culturais presentes nos projetos políticos nacionais de cada contexto histórico. Em outras palavras, não há a separação dos conteúdos curriculares dos diferentes projetos de nação elaborados pelo Estado em diferentes momentos da história. Um caso específico que pode ser analisado para referendar a afirmação citada no parágrafo anterior diz respeito à História, que sempre foi um ponto estratégico na política estatal. Em 1837, quando surgiu esta disciplina no Colégio D. Pedro II, na cidade do Rio de Janeiro, a preocupação dos conteúdos deveria ser com um ensino baseado em narrativas históricas permeadas ...
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O EXERCÍCIO DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA IGUALDADE ISONÔMICA POR MEIO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Por JORGE ESCHRIQUI A Constituição da República Federativa do Brasil aborda no artigo 5.º o princípio da igualdade nos seguintes termos: "São iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade [...]". De acordo com este princípio constitucional, o exercício da cidadania tem como base a ideia de condições isonômicas para que os indivíduos possam usufruir os seus direitos e cumprir os seus deveres, impedindo-se, assim, tratamentos discriminatórios perante a aplicação das normas jurídicas em decorrência de diferenciações de sexo, raça, religião, convicções filosóficas ou religiosas, orientação sexual, classe social e "deficiências". Embora teoricamente as diferenças econômicas entre os indivídu...
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  OS INDICADORES DE QUALIDADE DA ESCOLA BRASILEIRA Por JORGE ESCHRIQUI Não há um conceito único para qualidade na escola. Afinal, ele se vincula à mentalidade, à cultura e às necessidades políticas, econômicas e sociais de cada sociedade nos diferentes períodos históricos. A qualidade na escola está relacionada com a seguinte pergunta: Que tipo de pessoas espera-se formar ao final da Educação Básica nas instituições de ensino do país? Em outras palavras, é impossível não se refletir sobre a qualidade sem deixar de lado o pensamento sobre o tipo de ensino e aprendizagem ofertado às crianças e aos jovens brasileiros. Ademais, como não há padronização para o alcance da qualidade na escola, pois, como já foi abordado anteriormente, tal conceito está diretamente relacionado com uma determinada realidade sócio histórica, a melhor alternativa para que haja parâmetros entre o ensino atual e o desejado é conhecer a própria comunidade escolar e a sociedade na qual ela está inserid...